quarta-feira, 8 de setembro de 2010

Poema de presente

Este poema foi um presente do marido de uma aluna do curso de desenho. Foi a primeira vez que recebi um presente como esse.
Aqui vai o poema:

Pista de papel

Desvendando alguns segredos
Indo delicadamente
um lápis vai entre os dedos
Pondo em rascunho a mente

Juntos porém separados
Em uma constante briga
Lá no cérebro dois lados
Trazem ao homem a intriga

Mas alheia à desordem
Uma proposta acontece
Sob as leis da velha ordem
Aonde a arte prevalece

Passando por uma usina
E um sofisticado engenho
Todo o trâmite culmina
Em um sublime desenho

O papel se faz em pista
Que é palco de uma corrida
Aonde corre um desenhista
Na condução de uma vida

Vindo da Venezuela
Faz da arte seu ofício
Abrandando a mazela
Nosso colega Maurício

Paulo 14/07/2010
Poeta do Mato

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